Os dois suspeitos envolvidos no homicídio que vitimou o comerciante Paulo Henrique Lopes Vieira, de 28 anos, em Nova Xavantina (654 quilômetros de Cuiabá) foram presos em flagrante pela Polícia Civil, ontem, poucas horas após o crime. Os suspeitos foram identificados como integrantes de uma facção criminosa e foram autuados em flagrante pelos crimes de homicídio qualificado, tráfico de drogas e associação criminosa.
O crime ocorreu ontem pela segunda-feira, quando o comerciante saía de seu estabelecimento e um veículo branco se aproximou, passando por cliente e efetuou os disparos contra a vítima. Assim que foi acionada dos fatos, a equipe da Polícia Civil iniciou as diligências para identificar os envolvidos no crime. Com checagens de imagens e informações de testemunhas, foi possível identificar o veículo utilizado no crime, que posteriormente foi localizado em uma casa, recém-alugada por um casal.
Os policiais chegaram à residência, ocasião em que ninguém abriu a porta, porém logo em seguida, o suspeito saiu pelos fundos em fuga, pulando muro das residências vizinhas, porém foi detido pelos policiais. Na casa também foram apreendidas porções de maconha.
Segundo as investigações, o suspeito é integrante de uma facção criminosa e estava há apenas seis dias em Nova Xavantina, vindo de Cuiabá somente para atuar na execução da vítima. Durante as investigações, também foi identificado outro integrante da facção envolvido no crime, que teria dado apoio ao executor, fornecendo casa, roupas, comida e carro, nos dias em que ele esteve na cidade.
O segundo suspeito, fugiu da cidade, porém foi preso, após troca de informações entre a equipe da Polícia Civil de Nova Xavantina com a Polícia Militar e Polícia Rodoviária Federal, no posto rodoviário de Barra Garças. O suspeito preso em Nova Xavantina foi autuado em flagrante por homicídio, tráfico de drogas e associação criminosa. E o segundo integrante do grupo, preso em Barra do Garças, foi autuado por homicídio e associação criminosa.
O delegado, Raphael Diniz, as investigações apontam que o crime está relacionado ao tráfico de drogas. “A vítima era jurada de morte há algum tempo, uma vez que não atendia às imposições da facção criminosa”, disse o delegado.