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Polícia pede perícia para saber se arma apreendida foi usada em homicídio em Sinop

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Só Notícias/Herbert de Souza (foto: assessoria/arquivo)

A Polícia Civil solicitou uma perícia na pistola calibre .380, apreendida há três dias, para saber se foi a arma usada no homicídio de Elizandro Victor de Souza, 40 anos. A vítima foi assassinada, ao chegar em casa, no bairro Jardim Paulista, em dezembro do ano passado.

Segundo o investigador Sebastião de Lima, a arma apreendida por policiais da Delegacia Especializada em Roubos e Furtos (Derf) na última segunda-feira (9) tem o mesmo calibre da que foi usada para matar Elizando. Por este motivo, foi pedido à Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) para fazer uma análise da pistola.

“Solicitamos que à Politec que faça a comparação para averiguar se esta arma foi usada neste crime. Se der certo, baseado nisso, nós seguiremos com esta investigação e possivelmente teremos o autor do assassinato”, disse Sebastião, em entrevista a uma emissora local.

A arma foi apreendida com um homem, na avenida União do Norte, no bairro Daury Riva. Conforme registrado no boletim de ocorrência, os policiais estavam investigando um roubo e identificaram um dos acusados. Os investigadores receberam denúncias do paradeiro do suspeito, que estaria “ostentando” uma arma de fogo em via pública.

Os policiais foram até o endereço e conseguiram prender o acusado. A pistola e cinco munições estavam dentro de uma bolsa. A arma estava com a numeração raspada e duas munições haviam sido deflagradas.

Segundo registrado no boletim de ocorrência, o homem não é mais réu primário. Ele foi encaminhado para a delegacia municipal.

Conforme Só Notícias já informou, Elizandro foi morto com seis tiros de pistola calibre 380. Na calçada, em frente à casa dele, foram encontradas sete cápsulas deflagradas. O perito Carlos Siqueira, da Politec Sinop, analisou a cena do crime e informou que Elizandro levou 6 tiros de pistola calibre 380.

“Eu acredito que já tenha sido dentro da residência que não tem portão eletrônico. É possível que tenha sido no ato de fechar o portão porque havia um cadeado ao lado do corpo”, relatou. Carlos Siqueira também confirmou que “Elizandro estava com a pistola na cintura, uma 380 também, estava carregada, mas não ele chegou a sacar a arma. Estava no coldre”.

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