A apreensão de 1.258 tabletes de maconha totalizando 1,2 mil quilos mobilizou mais de 20 policiais militares, ontem à noite. A primeira parte da droga, cerca de 500 quilos, estava em uma residência, no bairro Sol Nascente. Já a segunda, mais de 700 quilos, enterrada em uma chácara, na região do Coxipó do Ouro. Ao todo, 14 pessoas foram presas, três veículos apreendidos, duas armas e R$ 4,3 mil.
De acordo com informações da assessoria da Polícia Militar, as apreensões tiveram como base informações levantadas pela Agência de Inteligência (ALI) do 3º Batalhão da Polícia Militar sobre um suposto traficante ligado ao Primeiro Comando da Capital (PCC) no bairro Sol Nascente. Após monitoramento e confirmação do tráfico, com apoio da Diretoria Central de Inteligência, a equipe da ALI do 3ºBPM acionou reforço de guarnições da mesma unidade e do Batalhão de Operações Especiais (Cope).
O acusado, 35 anos, foi o primeiro a ser preso com três tabletes de maconha. Ele estava na frente de uma casa desocupada, com placa de “vende-se”, onde foi apreendida quase meia tonelada. Ele estaria vendendo droga para dois jovens, 21 e 23 anos. A soma de dinheiro apreendido com os dois supostos compradores passou de R$ 4,3 mil.
Contra o primeiro suspeito havia um mandado de prisão expedido. Durante a apuração a PM descobriu que o acusado usava tornozeleira eletrônica. O acompanhamento dos passos dele apontou que em um único dia ele esteve três vezes na região da Ponte de Ferro.
As outras prisões ocorreram na chácara. Para encontrar a droga e uma das armas, enterradas em diversos pontos, os policiais tiveram que cavar bastante e ainda tiveram a ajuda de cães farejadores do Bope. Dois homens, ambos de 31 anos, que seriam os “vigias” dos pontos onde a droga estava enterrada, tentaram fugir, porém, foram capturados pelo Bope. O dono da chácara, um homem de 37 anos, também preso, é candidato a vereador em Cuiabá. Ele alegou que a propriedade está arrendada para terceiro.
Dois acusados conseguiram fugir. Os presos, a droga, armas, carros e demais materiais apreendidos foram entregue na Central de Flagrantes da Polícia Civil no Planalto.