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Polícia investiga possível farsa em assalto a banco no Estado

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A Polícia Civil de São Félix do Araguaia investiga a possibilidade do sequestro da família do gerente do banco Bradesco do município ter sido uma farsa para facilitar o roubo de R$ 94 mil da agência. Se comprovada a fraude, este será o segundo caso registrado em Mato Grosso em menos de 4 meses. Em outubro do ano passado, um funcionário da Caixa Econômica Federal, em Barra do Bugres, forjou o sequestro da família com intuito de roubar R$ 500 mil da agência.

O delegado Wilyney Santana Borges, titular da delegacia de São José do Xingu e responsável pelo caso, informou que a suspeita da fraude foi levantada devido à demora na comunicação do crime pelo próprio gerente da agência. O assalto ao banco, em estilo “Sapatinho” (quando família de funcionário é sequestrada para obrigá-lo a abrir a agência), aconteceu na manhã de quarta-feira (1º), porém o fato só foi comunicado à Polícia no final da tarde.

Conforme as informações da PJC, na terça-feira (31), por volta das 20h30, 2 homens armados entraram na residência do gerente, renderam ele, a esposa e a filha de 2 anos. Os assaltantes conseguiram entrar pelo portão da casa, que estava com o cadeado aberto.

As 23h30, a família foi levada, em um veículo Voyage, com placa de Xinguara (PA), para uma região afastada da cidade, próximo à BR-242. Ao se aproximarem de uma bifurcação, entraram em uma estrada vicinal e ali ficaram até a madrugada de quarta- feira (1º).

O gerente informou que o restante da quadrilha estava em uma caminhonete. Na estrada vicinal, os 6 criminosos diziam que a intenção era realizar um “piseiro” em São Félix do Araguaia, mas devido às condições das estradas, decidiram praticar o assalto estilo “Sapatinho”.

Às 2h30, o grupo voltou para o município, porém antes de chegar na cidade deixou a mulher e a criança, acompanhadas de um dos assaltantes, em uma região conhecida como Agropasa. O gerente e o resto da quadrilha seguiram para a cidade. Os criminosos orientaram que ele abastecesse o carro antes de ir à agência. O bancário obedeceu e aguardou até às 9h40, horário de abertura do cofre. Ele retirou o dinheiro do cofre e também dos caixas eletrônicos.

Ele deixou o banco e seguiu junto com os criminosos até o cativeiro onde estavam sua esposa e filha. A quadrilha abandonou a família 2 quilômetros antes da cidade, por volta das 13h. Pouco tempo depois, o gerente avisou uma funcionária do Bradesco sobre o ocorrido e pediu ajuda. O comunicado foi feito em um telefone público, localizado a cerca de 10 metros da delegacia do município. Mesmo próximo à delegacia, ele comunicou a Polícia apenas às 16 horas.

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