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Polícia indicia professor por estupro de sete adolescentes em MT

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A Delegacia Especializada de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente (Deddica), concluiu, hoje, o inquérito policial e indiciou o professor E.G.R., 62 anos, pelos crimes de estupro de vulnerável e abuso sexual de sete adolescentes do sexo masculino, com idades de 12 e 14 anos.

O professor é acusado de abusar de adolescentes atendidos por um projeto social, em Cuiabá. Ele foi preso pela Polícia Judiciária Civil no dia 23 de novembro, dentro da escola estadual Barão de Melgaço, no bairro Dom Aquino, onde é orientador pedagógico. Outros seis adolescentes foram ouvidos no inquérito e todos confirmaram a conduta do professor, mas negaram envolvimento com ele.

O professor abusava de adolescentes atendidos pela Associação Criança Feliz (Acriffe), a qual não tem nenhuma ligação direta. Ele teve mandado de prisão preventiva, requerido pela delegada Alexandra Fachone, após confirmar o estupro de pelo menos sete adolescentes com idades entre 12 e 14 anos, todos alunos do projeto. O projeto oferece aulas de inglês, informática, música e esporte dentre outras atividades a crianças e adolescentes de baixa renda na Cohab Sucuri.

O contato com os alunos se dava nas proximidades da chácara do professor, região do Bandeiras, do Sucuri, em Cuiabá, onde o projeto é executado. Os meninos mentiam para a família que iam jogar bola e tomar banho na localidade e acabavam ficando na chácara do professor, nas proximidades de onde a maioria das vítimas mora.

Em outubro deste ano, a delegacia recebeu denúncia anônima contra o professor e iniciou investigações para apurar as informações. Segundo a denúncia, o professor recebia frequentemente em sua chácara, na região do Bandeiras, alunos adolescentes do projeto Acriffe. Lá os menores, todos do sexo masculino, permaneciam por horas e depois saiam com dinheiro ofertado por ele. Segundo as investigações, os alunos frequentavam a casa dele há cerca de seis meses.

No inquérito policial, a Polícia Civil conseguiu apurar a ocorrência de crimes de abusos sexuais e estupro de vulneráveis contra sete adolescentes, que "de forma contundente confirmaram os crimes, atribuindo ao professor a autoria, detalhando como os delitos eram cometidos, sempre em troca de dinheiro", afirmou à delegada Alexandra Fachone.

O inquérito policial foi encaminhado ao Fórum da capital, hoje. A prisão preventiva foi decretada pelo juízo da 8ª Vara Criminal da capital.

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