A Polícia Federal prendeu 165 pessoas, entre elas um funcionário público, em dez operações realizadas ano passado em Mato Grosso. Os números foram apontados na estatística das ações em todo país, divulgada no site oficial do órgão. Somente na última, a Mayah, realizada em novembro no Estado e mais dez unidades, contra o tráfico de drogas, 49 pessoas foram presas.
Só Notícias apurou que na primeira operação da PF em Mato Grosso, a Recreio, realizada em janeiro, quatro pessoas foram presas. O objetivo foi o combate ao tráfico de entorpecentes em Rondonópolis e região. Na sequência foi deflagrada a Balista, em abril, na qual aconteceram 18 prisões. A intenção foi desarticular uma organização criminosa envolvida em esquema de assalto a bancos, roubo a caixas eletrônicos e de caminhões, cargas, dentre outros atos ilícitos.
A Xadrez, em maio, foi a terceira deflagrada. Foi em Rondonópolis e Itiquira, onde ocorreu um dos maiores registros de prisões: 23. O intuito foi desarticular organizações criminosas envolvidas com o tráfico de drogas e associação para o tráfico em unidades prisionais dos dois municípios.
Três meses depois a operação “Pa Siba” foi deflagrada, além de Mato Grosso, em Goiás e no Pará, com objetivo de desarticular uma organização criminosa voltada ao tráfico interestadual de maconha e cocaína. Quatorze pessoas foram presas. No mês seguinte, houve a operação Noturnos, também contra o tráfico de drogas. Vinte e quatro pessoas foram presas.
Logo depois aconteceu a operação Livramento, em outubro, porém, não foram registradas prisões. Posteriormente houve mais três ações no mesmo mês. Na Bonja, que objetivou a desarticulação de organização criminosa voltada para o tráfico interestadual de pasta base de cocaína, sete pessoas foram presas; na Hernandária (combate ao contrabando de cigarros medicamentos), nove foram retiradas de circulação e na Ouro Branco, contra o tráfico internacional de drogas, 17 foram presas.