A Polícia Federal divulgou balanço da Operação Arcanjo. Foram presas 22 pessoas da quadrilha de traficantes que agia em 5 cidades de Mato Grosso e na Bahia, Piaui, Goiás e Maranhão. 4 que foram procurados em cidades goianas não foram localizados. Dos presos, 10 são de Rondonópolis, 5 de Cuiabá, 5 em Cáceres e 1 em Poconé. Na Bahia foram 3 (um já estava em presídio e recebeu nova ordem judicial para ficar mais tempo atrás das grades).
O delegado da Polícia Federal, Tales Souza Frausino, informou há pouco, ao Só Notícias, disse que a base da quadrilha era em Rondonópolis, para onde foram transferidos os acusados. "Alguns (dos que ainda não foram pegos) estão sendo procurados e outros estão nos presídios. Um dos cabeças da organização chegou a ficar preso na Bahia e, mesmo da cadeia, conseguia executar várias ações criminosas. Hoje, ele foi preso em Cuiabá. Anteriormente, residia em Rondonópolis". Tales explicou ainda que "a coordenação era de traficantes de Rondonópolis que revendiam a droga para os comparsas nos demais Estados. Há mulheres, inclusive familiares, envolvidos no tráfico". Hoje foi apreendido mais 1 kg de cocaína, armas e dinheiro. 4 veículos também foram apreendidos.
A Polícia Federal descobriu que o transporte de cocaína e maconha era mais em veículos. "Havia participação de oficina em Rondonópolis que preparava carros para esconder a droga. No trajeto, eles preferiam usar estradas vicinais em Mato Grosso e ir até o Nordeste por estradas mapeadas, onde havia menor número de barreiras policias", acrescentou. O delegado disse que as investigações iniciaram ano passado quando foram apreendidos 65 kg de cocaína em Rondonópolis e que a "PRF e PM desempenharam papel fundamental nas barreiras, vigilâncias, na parte de inteligência".
A maior parte dos fornecedores é de Cáceres e Mirassol do Oeste onde a PF também cumpre mandados de prisões.