A Polícia Federal deflagrou, há pouco, a quinta fase fase da Operação Sisamnes com o objetivo de aprofundar a investigação em relação aos crimes de lavagem de dinheiro, corrupção ativa e passiva, mercado de câmbio clandestino, evasão de divisas e organização criminosa”.
Hoje estão sendo cumpridos 11 mandados buscas e apreensões, além do sequestro de bens e valores no montante aproximado de R$ 20 milhões e a proibição dos investigados de saírem do país, com a apreensão de seus passaportes. As ordens judiciais foram expedidas pelo Supremo Tribunal Federal.
As investigações da Polícia Federal identificaram uma rede financeira-empresarial de lavagem de dinheiro, criada para dissimular a origem ilícita das supostas “propinas” lançadas para a compra de decisões judiciais proferidas no âmbito do Superior Tribunal de Justiça (STJ), “de modo a romper a vinculação direta entre o agente corruptor e o servidor público corrompido”, informa a assessoria da Polícia Federal.
Em fase anteriores da Sisamnes, a PF investigou supostas vendas de sentenças no Tribunal de Justiça de Mato Grosso. Em novembro do ano passado, foram afastados de suas funções os desembargadores Sebastião Moraes Filho e João Ferreira Filho que estão sendo investigados. No mesmo mês, a PF prendeu o lobista Anderson Gonçalves acusado de intermediar vendas de sentenças.
Sisamnes remete a um caso da mitologia persa de um juiz foi condenado por uma venda de sentença e por aplicar uma decisão injusta.
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