A Polícia Civil descobriu uma casa que era usada para realização de jogos de azar e acabou sendo fechada ontem. Dois acusados de contravenção foram presos. A polícia aponta que o cambista Eriberto Barros da Silva, 63, que há três anos mantinha o ponto de apostas e apreendeu 22 blocos de apostas, carimbos, bolas de sorteios, calculadoras, livro dos sonhos e tabelas de anotações, usados na exploração dos jogos. Foi preso também o moto-taxista Eduardo Tadeu Fugêncio, 33. De acordo com os delegados, Alexandre Franco e José Carlos, ele recolhia as apostas nas ruas. Há outro envolvido, que divulgava os resultado, e está sendo procurado.
O cambista revelou a polícia que tinha clientes fixos, os quais faziam apostas todos os dias. Eriberto declarou também que a sede dos jogos é no Estado do Paraná e que as apostas eram todas processadas lá.
“A polícia fiscalizou diversos pontos da cidade, mas não foi encontrado nenhum outro estabelecimento usado com esse fim”, afirma o delegado Alexandre Franco. Segundo ele, as apostas não têm conexão com o jogo do bicho que eram realizados no Estado de Mato Grosso.
Conforme o delegado, a existência de jogos de azar desencadeia outros problemas, como o tráfico de drogas, a lavagem de dinheiro e a corrupção. Os contraventores foram indiciados pelo crime de contravenção do jogo do bicho, previsto na Lei de Contravenções Penais.