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Polícia faz cerco para capturar assassino de juíza em Mato Grosso

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Está cercado pela Polícia em uma área de mata fechada o enfermeiro Evanderly de Oliveira Lima, que assassinou a juíza e ex-mulher Glauciane Chaves de Melo, 42, na sexta-feira (07) no Fórum de Alto Taquari (479 km ao sul da capital). O motivo para o crime pode ter sido a descoberta de que a juíza estava namorando o também juiz Ariel Rocha Soares, lotado na Comarca de Tabaporã (643 km a médio-norte). Estão envolvidos na captura do enfermeiro policiais civis e militares de Alto Taquari, Alto Araguaia (415 km ao sul), Alto Garças (357 km ao sul), Rondonópolis (212 km ao sul) e também uma equipe do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJ/MT).

Depois de atirar na juíza, Evanderly fugiu pela cidade e entrou em uma área de mata fechada, próximo a algumas fazendas da região. As buscas são feitas com o auxílio de helicópteros para que a prisão seja feita o mais rápido possível. Também foi chamada para auxiliar na operação a Polícia Rodoviária Federal que faz o cerco nas estradas da região. O assessor militar do TJ, coronel Wilson Batista, informou que a prisão deve ser feita em breve, pois o fugitivo não tem mantimentos, água ou roupas para se aquecer, o que irá fazê-lo procurar ajuda.

Descrito por amigos como um homem calmo, o enfermeiro pode ter se descontrolado e matado a ex mulher com 2 tiros na cabeça por causa do namoro com Ariel, com quem a juíza passou pelo mesmo curso de formação para magistrados em 2012. No velório realizado ontem no tribunal, o juiz não deu nenhuma declaração, mas estava visivelmente abalado com a morte da namorada e chorou muito ao encontrar a mãe da vítima, Maria de Lurdes Chaves de Melo.

O enterro aconteceu ontem em Belo Horinzonte (MG), onde mora a família da juíza. Muito abalada, a mãe de Glauciane, foi apoiada por amigos da filha que compareceram ao velório realizado na manhã de ontem no tribunal.

Maria de Lurdes foi amparada pelo primeiro marido da família, o empresário Daniel César Coelho. Ele afirmou confiar na justiça de Mato Grosso e pediu para que o culpado fosse preso. "Estamos consternados, mas acreditamos que a justiça dos homens e a justiça de Deus será feita".

 

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