A Polícia Civil deflagrou esta manhã a segunda fase da operação Égide para o cumprimento de três mandados de buscas e apreensões contra investigados por integrar uma organização criminosa e responsável por tortura, em Várzea Grande.
Conforme a investigação da Gerência de Combate ao Crime Organizado, os investigados exercem a função de “disciplina” no grupo criminoso e em duas ocasiões agrediram e torturaram vítimas distintas que somente não foram a óbito em razão da atuação policial.
Segundo a polícia, o primeiro crime ocorreu em 2020, quando uma vítima foi abordada por quatro homens, que estavam em uma caminhonete S10 branca, e a levaram até o interior de uma boate, em Várzea Grande. No local, a vítima sofreu uma série de lesões, sob o argumento de que “estaria copiando a droga que os suspeitos comercializavam na região”.
Durante a apuração, Polícia Civil identificou ainda um vídeo em que outra vítima foi abordada as proximidades da boate, quando foi brutalmente agredida por um dos suspeitos enquanto o segurança da casa filmava toda a ação criminosa.
“Com o cumprimento das buscas, a Polícia Civil dará continuidade às investigações, interrogatórios dos suspeitos e coleta de outros elementos a fim de indiciar os investigados pelos crimes de integrar organização criminosa, tortura e lesão corporal”, detalhou, através da assessoria.