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Polícia desmonta esquema de desvio de cargas em Rondonópolis, Sorriso e Ipiranga; R$ 6 milhões

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Redação Só Notícias (foto: assessoria)

A Polícia Civil deflagrou, há pouco, a Operação Romaneio, para desmantelar um esquema criminoso que desviou 47 cargas de fertilizantes, pertencentes a um grande grupo de agronegócios de Mato Grosso, avaliadas em R$ 6 milhões. Estão sendo cumpridos 17 mandados de busca e apreensão, em Rondonópolis (15), Sorriso (1) e Ipiranga do Norte (1).

As investigações, realizadas pela Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO), apontaram que um grupo formado por motoristas, empresários e funcionários da empresa vítima subtraiu as cargas que saíram do porto de Paranaguá (PR) e não chegaram ao destino, mas foram dadas “baixas” como se tivessem sido recebidas nas fazendas. Foram identificados desvios realizados de junho do ano passado a julho deste ano, cuja subtração chegou a 2.273.520 toneladas de fertilizantes, totalizando um valor de R$ 5,1 milhões de prejuízo, além das despesas com os fretes, no valor de R$ 886 mil.

Ao todo, 25 pessoas são investigadas por envolvimento no esquema criminoso, sendo cinco funcionários do grupo vítima, 11 motoristas ou proprietários de caminhões que não chegaram ao destino e nove empresários responsáveis por cargas que não foram entregues.

“Os registros fraudulentos de recebimento das cargas foram efetuados, em sua esmagadora maioria, por meio de computadores localizados fisicamente em uma fazenda que é operada pelo grupo vítima, localizada em Ipiranga do Norte, a partir de acessos com senhas pessoais de funcionários de diversas fazendas do grupo, mediante ardis tecnológicos”, afirmou o delegado da GCCO Mário Santiago, responsável pela investigação, através da assessoria.

Durante as apurações, as equipes da GCCO encontraram uma série de divergências entre o processo operacional exigido pela empresa vítima e o que vinha sendo feito pelos funcionários responsáveis pelo registro de baixa/recebimento.

Das 47 ocorrências de registros de recebimento de carga falsos apontados pelo grupo de agronegócio, 32 ocorreram a partir da máquina de uso de um único funcionário. Uma empresa de transporte também chamou a atenção por ter sido responsável por 36 cargas que não chegaram ao destino e receber fretes com apresentação de documentos inidôneos.

Além de equipes da Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO), a operação conta com apoio das Delegacias de Rondonópolis, Sorriso e Tapurah.

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