A paralisação de 100% dos investigadores da Polícia Civil em Mato Grosso, decidida pelo Sindicato dos Investigadores e Agentes Prisionais (Siagespoc) para hoje, amanhã e sexta-feira, não será seguida por todas as cidades do Nortão. Isto porque servidores de algumas cidades descartaram participação do manifesto, cujo objetivo seria ampliar a cobrança pela implantação de um salário-base de R$2,3 mil, entre outras melhorias.
Em Sinop, na delegacia que atende o maior município de pessoas na região, os policiais resolveram não aderir, ao contrário do que ocorreu nos protestos anteriores argumentando que os objetivos não foram alcançados. “Em Sinop não iremos aderir porque entramos em acordo com os policiais. Desta forma como estão querendo acarretar (acúmulo) serviços para os investigadores e não colhemos frutos”, declarou, ao Só Notícias, o representante do sindicato, Paulo Rondon.
Por outro lado, em Alta Floresta, investigadores resolveram seguir o Siagespoc e não registrarão boletins de ocorrências nem atenderão diversos casos. Eles pretendem retomar as atividades normais apenas no sábado. Conforme os próprios investigadores, apenas casos extremos devem ser atendidos como flagrantes e homicídios, por exemplo. “Houve um consenso entre a classe, que se mobilizou”, falou um servidor.
Em Sorriso, até ontem, no final da tarde, não havia sido tomada decisão. Até segunda ordem, investigadores continuariam trabalhando.