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Polícia de Mato Grosso conhece sistema usado por japoneses

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Garantir paz e a segurança na vida da comunidade. Esta é a principal atribuição do policiamento comunitário do Japão, os Kobans, segundo o cônsul japonês, Yasuki Ishi. Palestrante do Seminário Internacional de Segurança Cidadã, Ishii apresentou o modelo de polícia comunitária que já possui mais de 100 anos de tradição.

Segundo o cônsul, o governo japonês vem buscando a renovação da imagem deste modelo de policiamento com o objetivo de aproximar ainda mais a comunidade dos oficiais. Ishii afirmou que os policiais do Koban tem como prioridade escutar o cidadão e atender suas necessidades. “Este sistema sempre obtém bons resultados, pois dessa forma podemos conhecer as reais necessidades dos moradores, reduzindo os índices de criminalidade”. O palestrante afirmou que o Koban precisa de uma melhoria contínua, sempre se renovando com o tempo.

O cônsul esclareceu que a polícia japonesa é composta por 1.250 delegacias, em 47 províncias, com um efetivo de mais de 6 mil kobans em todo o território nacional. Diferente do Brasil, onde cada Estado tem uma certa independência, no Japão há uma padronização nacional das polícias. Segundo o palestrante, as bases Kobans ficam em áreas urbanas, com pelo menos 3 policiais em plantão de 24 horas. Nas areas rurais, as bases comunitárias são denominadas Chuzaisho, e os policiais moram com a família, trabalhando durante 40 horas semanais.

O cônsul finalizou sua palestra afirmando que o foco principal da polícia comunitária é a população. “Precisamos conhecer a comunidade, do contrário não conseguimos realizar o trabalho de maneira eficaz”.

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