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Polícia confirma que mulher mentiu sobre gravidez e suposto desaparecimento de bebê em MT

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A Delegacia Especializada de Defesa da Mulher, da Criança e do Idoso, de Várzea Grande confirmou, esta tarde, após ouvir médicos, enfermeiros,  técnicos em enfermagem, o marido e a mulher, de 23 anos, que denunciou suposto parto forçado e sumiço de criança em hospital, "que ela não estava grávida, quando procurou o atendimento médico",  no último dia 3. A investigada prestou depoimento para a delegada Ana Paula Faria de Campos e também não apresentou exame que comprove que estivsse grávida ano passado.

Durante a oitiva, a mulher confirmou estar consciente quando foi atendida em um hospital, em Várzea Grande, e que também não foi submetida a nenhum procedimento de parto forçado. “Com isso isentamos os hospitais e descartamos possível sequestro ou morte do bebê em hospital”, disse.

Um exame, do último dia 30 de dezembro, fornecido pelo hospital, com  autorização da paciente, constata que ela não estava grávida. A mulher relatou que, no dia 28 de dezembro, sofreu um forte sangramento e teria saindo uma “bola de sangue”, de cerca de 20 cm. A delegada Ana Paula decidi, para esclarecer eventuais dúvidas, requisitou exame de corpo delito, junto a Coordenadoria de Medicina Legal (CML), de lesão corporal e constatação de parto ou aborto.  

O casal registrou boletim de ocorrência, na última quarta-feira (4), apresentando versão do desaparecimento do bebê da gravidez de 9 meses. Ela relatou, no boletim de ocorrência, que estava com fortes dores na barriga e, acompanhada do marido ,foi na terça-feira, ao hospital, atendida por médico plantonista, que estava deixando o plantão, mas iniciou o atendimento prescrevendo medicamento e repassando a paciente a outra médica, que teria prescrito outro medicamento e feito atendimento na presença de uma enfermeira e outro funcionário do hospital.

Ainda conforme o boletim, depois de exame de ultrassom foi constatado que  a mulher não estava grávida, pois não havia batimentos cardíacos da criança, sendo liberada em seguida. Na noite do mesmo dia, por volta das 22 horas, retornou ao hospital, sendo internada e liberada na manhã do dia seguinte. O casal procurou outra unidade hospitalar e teria sido informado que a mulher sofreu um parto forçado, segundo a comunicação feita na Polícia Civil.

A informação é da assessoria da Polícia Civil. Não foi informada qual providência será tomada em relação a mulher e seu esposo.

 

 

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