A Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) concluiu o inquérito policial instaurado para apurar os fatos que levaram à morte do agente prisional Alexandre Myagawa de Barros, de 41 anos, ocorrida dia 1º de julho, no bairro Quilombo em Cuiabá, tendo como autor dos disparos o vereador e tenente-coronel da Polícia Militar, Marcos Pacolla. O procedimento foi protocolado hoje, informou, há pouco, a Polícia Civil.
De acordo com a Polícia Civil, as investigações iniciaram logo após os fatos, sendo a equipe da DHPP acionada para atender a ocorrência, “encontrando a vítima caída no meio da rua, já sem vida, tendo como autor dos disparos um tenente-coronel da Polícia Militar. Diligências preliminares foram realizadas no local dos fatos, sendo realizadas perícias e levantamentos, seguida de depoimentos de testemunhas e do interrogatório do militar o qual se apresentou espontaneamente na DHPP. O laudo da perícia apontou que a vítima foi atingida por três disparos de arma de fogo pelas costas”, informa a assessoria.
“Após análise das provas testemunhais e fatos registrados pelas câmeras de segurança, foi possível verificar alguns elementos importantes para elucidação do ocorrido, como o fato da vítima não ter esboçado qualquer reação e a namorada da vítima em nenhum momento ter pedido ajuda a terceiros. Diante do conjunto probatório, a autoridade policial, ao concluir o inquérito, realizou o indiciamento do tenente-coronel da Polícia Militar e vereador de Cuiabá pelo crime de homicídio qualificado por recurso que impossibilitou a defesa da vítima”, acrescenta a assessoria da Polícia Civil.