A Polícia Civil indiciou o policial militar e um comparsa, pelo crime de homicídio qualificado por motivo fútil, de forma premeditada e mediante recurso que impossibilitou a defesa da vítima, Rozeli da Costa Sousa Nunes, de 33 anos. O relatório policial, produzido pela Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), com a manifestação pelo indiciamento foi remetido ao Ministério Público. Caso seja oferecida a denúncia e a Justiça os condene, ambos podem cumprir a pena de 12 a 30 anos de reclusão.
A conclusão do inquérito foi realizado na última semana. Conforme a DHPP, ficou evidente a ação do policial militar, bem como de seu amigo, na cena do crime, ocorrido em 11 do mês passado, em Várzea Grande. “Diante do conjunto probatório reunido, composto pela confissão dos envolvidos, dos objetos apreendidos, do cruzamento de horários, dos dados técnicos levantados, bem como das imagens obtida, ficou comprovada a autoria e materialidade de ambos na morte da personal trainer”, destacou o delegado responsável pela condução da investigação, Bruno Abreu, através da assessoria.
De acordo com o relatório policial, o militar foi responsável pelos disparos que vitimou Rozeli, sendo indiciado como autor do crime. Já seu amigo, foi indiciado como coautor, por ter dado apoio, conduzindo a motocicleta utilizada na empreitada criminosa. Com a conclusão do inquérito policial que apurava a morte de Rozeli da Costa Sousa Nunes, ficou afastado o envolvimento da esposa do policial militar, bem como dos pais dele, informou a Polícia Civil.
De acordo com o delegado Bruno Abreu, as evidências probatórias reunidas, compostas pelo cruzamento de horários, dos dados técnicos levantados, bem como das imagens obtidas, reforçaram a ausência de ciência ou envolvimento da esposa do militar na ação criminosa. A investigação também verificou que o pai e a mãe do policial militar não participaram de nenhuma conduta ilícita.
A vítima foi alvejada por diversos disparos de arma de fogo, logo que saiu de sua residência, em Várzea Grande. Logo em seguida, foi surpreendida por dois indivíduos em uma motocicleta que se aproximaram de forma premeditada e efetuaram os tiros fatais, fugindo logo em seguida.
A motivação, segundo levantado pela investigação da DHPP, foi uma disputa judicial que a vítima movia contra o policial militar e sua esposa, em que Rozeli pedia a quantia de aproximadamente R$ 25 mil por danos materiais e morais.
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