O delegado da Vila Operária, Eduardo Augusto de Paula Botelho, iniciou ontem as investigações sobre a morte do vendedor de agrotóxicos Leopoldo Luiz Jegorski, de 45 anos de idade, que foi executado a tiros na frente de uma propriedade rural localizada às margens do anel Viário, na na terça-feira à noite.
Diferente do que foi informado pela polícia no dia do crime, a vítima não era um corretor de imóveis regularizado, com registro de classe, entre outras exigências para exercer a profissão, mas intermediava negócios na área rural, tendo como sua principal ocupação o comércio de produtos agrícolas, mais especificamente agrotóxico.
O delegado ouviu a ex-esposa de Leopoldo, que segundo disse, apesar de separada oficialmente, ainda vivia com o vendedor na mesma casa. Ela informou que Leopoldo teria dito que iria tomar um chimarrão com amigos e logo retornaria para casa. Mas ele (Leopoldo) recebeu um telefonema por volta das 17h30, saiu e não retornou.
Como a área onde aconteceu o crime faz parte da circunscrição do Cisc, o delegado Eduardo Botelho efetuou um despacho e encaminhou os autos do caso para o coordenador do Cisc, delegado José Lucídio Rondon Nunes Filho, que o designou à Divisão de Crimes Contra a Pessoa (DCCP), comandada pelo delegado Antônio Carlos Araújo, para continuar as investigações.
“Apesar de não ter sido levado nenhum pertence da vítima e aparentemente ter sido um crime de encomenda ou uma execução por acerto de contas, nenhuma possibilidade está sendo descartada nesse momento”, afirma o delegado Araújo.