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Polícia Civil prende membros de quadrilha de tráfico de drogas em Cuiabá e VG

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Seis mandados de prisão e três de busca e apreensão foram cumpridos, esta manhã, durante a operação Omerta, desencadeada pela Delegacia Especializada de Repressão a Entorpecentes. As investigações iniciaram em junho deste ano, resultando na prisão de dez pessoas e na apreensão de 16 quilos de pasta base de cocaína, ao longo de seis meses de trabalho.

As investigações do Núcleo de Inteligência da DRE iniciaram com denúncias, que acabaram identificando a quadrilha especializada no comércio de entorpecentes na grande Cuiabá. Após várias tentativas frustradas de realizar o flagrante, policiais da Delegacia de Entorpecentes chegaram a primeira integrante da quadrilha, G.A.S., 30 anos.

A acusada foi presa em flagrante, no início de outubro, após monitoramento da equipe da DRE, transportando seis quilos de pasta base de cocaína. De acordo com as investigações, ela comprava e vendia drogas, obedecendo a ordens do seu marido, preso na Penitenciária Central do Estado.

No dia 13 de outubro, A.G.C., 44 anos, e D.A.P.S., 39 anos, foram surpreendidos com dez quilos de pasta base de cocaína, na região do Capão Grande, em Várzea Grande. Nesta segunda-feira (24), foi dado cumprimento aos mandados de prisão de E.G.C., 35 anos, e J.V.S.C., 24 anos, irmão e filho de A.G.C., no bairro Imperador em Várzea Grande.

Em buscas na casa do acusado E.G.C., os policiais apreenderam uma porção grande e várias pedras de pasta-base de cocaína, que foram encaminhadas a perícia para qualificação e pesagem da droga.

De acordo com o delegado, Luiz Henrique Damasceno, A.G.C. era responsável pela venda da droga em atacado e seu irmão e filho comercializavam a droga em bocas de fumo “Até pela embalagem em qual a droga foi apreendida, podemos ver que a especialidade de Antonino era a venda em grandes quantidades, após sua prisão o irmão e o filho continuavam vendendo a droga em pequenas porções para consumidores finais”.

Os acusados que já estão presos tiveram mandado de prisão preventiva cumprido na Penitenciaria Central do Estado (PCE). Segundo o delegado, a operação continua em andamento e algumas informações ainda não podem ser reveladas para não atrapalhar a ação. “Muitos dos envolvidos já sabem que estamos chegando próximo da desarticulação total da quadrilha, envolvida em todas as ramificações do tráfico de drogas de Várzea Grande. Ao final da operação poderemos explicar o papel de cada um na associação criminosa”.

"Nessa investigação conseguimos chegar tanto ao tráfico de drogas em grandes quantidades ao tráfico 'formiguinha' das bocas de fumo", finalizou o delegado.

O nome Omerta remete a máfia italiana, ao silêncio das pessoas que tinham medo das organizações.

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