Uma ação rápida de investigadores da Polícia Civil evitou um prejuízo de R$ 390 mil a um pecuarista de Várzea Grande, ontem. O crime praticado na modalidade do “falso intermediário” envolvia a negociação de compra e venda de gado.
Conforme o registro, policiais da Delegacia Especializada de Estelionato e Outras Fraudes de Cuiabá foram acionados para atender a ocorrência acerca de um golpe em andamento. Imediatamente a equipe foi até a propriedade rural situada na BR-364, em Várzea Grande. No local, os investigadores foram recebidos pelo proprietário da fazenda que trabalha no ramo da pecuária. A vítima contou que estava negociando a venda de seu gado. Toda a negociação foi feita pelo aplicativo WhatsApp com um homem que alegava intermediar a venda para um terceiro. No entanto, os policiais civis chegaram a tempo de impedir que a venda fosse finalizada.
O golpista, para dar credibilidade à fraude, utilizou um documento da OAB se passando por um advogado do Rio Grande do Sul. Ele instruiu a vítima a depositar o pagamento em duas contas bancárias de empresas diferentes, em nome de terceiros, que seriam os “laranjas” do esquema.
Os policiais civis entraram em contato com o verdadeiro advogado, que figura como segunda vítima no boletim de ocorrência. O profissional informou que, após o vazamento de seus dados pessoais na internet, criminosos passaram a usá-los para aplicar golpes de “falso intermediário” e outras fraudes em diversas regiões do país.
A Polícia Civil informou que instaurou inquérito para apurar o crime, bem como as diligências continuam visando identificar os envolvidos na tentativa de fraude.
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