quinta-feira, 2/maio/2024
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Polícia Civil esclarece dois assassinatos brutais em MT

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A Polícia Civil de Cáceres esclareceu dois homicídios praticados de formas brutais, ocorridos no município, no mês passado. Os autores foram identificados, presos e indiciados pela Divisão de Homicídio do Centro Integrado de Segurança e Cidadania (CISC). As prisões foram comandadas pelo delegado Rogers Elizandro Jarbas, com o apoio da Polícia Militar e policiais civis das delegacias de Sapezal e Comodoro.

O primeiro crime aconteceu na madrugada do dia 18 de agosto e causou grande repercussão na cidade. A vítima Keitiane de Oliveira Matucari, foi brutalmente esfaqueada na rua dos Palmares, no bairro Jardim das Oliveiras, por J.A.O., 22 anos, o "Zezinho".

O segundo homicídio ocorreu na madrugada do dia 30 de agosto. Márcia Pinho da Silva, 29 anos, foi assassinada também a golpes de faca quando caminhava pela rua São Paulo, no bairro Cavalhada II. A vítima foi esfaqueada até a morte por conta de uma dívida de drogas de R$ 15 reais.

Cinco pessoas participaram do crime. Dois deles, I.S.S., e sua companheira G.A.S., tiveram mandados de prisão preventiva cumpridos. Outras três pessoas estão foragidas. A mulher foi presa na cidade de Sapezal (480 km a Noroeste da capital) e o homem teve mandado de prisão cumprido dentro da cadeia de Comodoro (644 km a Oeste de Cuiabá). "Ele foi preso em Sapezal por ter agredido a coautora e transferido para Comodoro por determinação da Justiça", explicou o delegado Rogers Jarbas.

Após o crime, o casal fugiu para a cidade de Sapezal, onde passaram a praticar inúmeros delitos patrimoniais. Na cidade o homem também começou a violentar fisicamente sua companheira e acabou preso pela Lei Maria da Penha.

Segundo o delegado que comandou as investigações os outros três suspeitos foragidos, estão sendo procurados. "Já estamos a procura dos demais delinquentes que participaram do crime, os quais serão presos nas próximas horas", frisou.

Todos vão responder por homicídio qualificado, motivos fúteis, com meios que impossibilitam a defesa da vítima.

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