Concluir 200 inquéritos policiais de crimes dolosos (homicídios e latrocínios). Está é a principal meta da "operação Sicários" deflagrada, hoje, pela Polícia Civil dentro do plano operacional da Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp) de combate à criminalidade no Estado.
A operação é realizada simultaneamente em Cuiabá, Várzea Grande e no interior para reforçar as ações da operação Impacto. Na região metropolitana, a operação é coordenada pela Diretoria Metropolitana e leva o nome de "operação Sicários – M". No interior a supervisão é da Diretoria do Interior com a denominação de "operação Sicários – I".
O delegado geral Adriano Peralta Moraes informou que a operação será finalizada no dia 30 de abril. "Cada uma das diretorias terá a meta de concluir 100 inquéritos no prazo de 100 dias de casos de homicídios dolosos e latrocínios, com definição de autoria".
Conforme Moraes, no interior do Estado, a operação envolverá todos os municípios, mas as cidades de Rondonópolis e Sinop terão atenção especial devido aos índices de crimes graves que preocupam à Segurança Pública. "A diretoria fará o acompanhamento semanal dos trabalhos e dos resultados alcançados na operação".
O balanço final da operação será apresentado pela Polícia Judiciária Civil no dia 5 de maio.
O termo sicário (do latim sicarius, "homem da adaga") é usado para designar assassinos contratados em uma referência às pessoas que matam em troca de dinheiro ou mesmo de promessas de grandes recompensas. Com o tempo o termo sicário ou sicarii passou também a designar assassinos contratados, em uma referência às pessoas que matam em troca de dinheiro ou mesmo de promessas de grande recompensas. O nome assassino deriva da Ordem dos Assassinos, uma seita fundada no século XI por Hassan ibn Sabbah. Hoje esta palavra é empregada para designar o homicida, voluntário ou involuntário.