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Polícia Civil apreende cerca de R$ 3 milhões em defensivos agrícolas

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A Delegacia Especializada de Roubos e Furtos (Derf) de Primavera do Leste recuperou cerca de R$ 3 milhões em defensivos agrícolas de origem ilícita. Os produtos, sendo 90% líquidos, foram encontrados em um galpão, em um região de bairro residencial, na BR-070, na sexta-feira à noite.

Os agrotóxicos podem pertencer a lotes roubados recentemente de três fazendas da região. A delegada da Derf, Anamaria Machado Costa, informou que o galpão foi alugado por dois empresários da cidade, que estão sendo investigados pela Polícia Civil por envolvimento na receptação dos produtos. "É um associação criminosa onde cada um tem sua participação. Tem o que roubo, os intermediários  juntos a empresas. Esse material que encontramos aqui a origem ilícita está bem clara".

Conforme a delegada, há escritórios na cidade que estão fornecendo notas fiscais falsas tanto para esquentar defensivos roubados ou furtados quanto para soja, como o esquema desmontado recentemente em Primavera do Leste, que consistia no roubo de caminhões carregados com carga de soja.

A delegada disse que o dono do galpão se apresentou espontaneamente e foi ouvido em interrogatório. Ele alegou que era a segunda vez que alugava o galpão e não tinha conhecimento do que estava sendo guardados no espaço.

Mesmo assim ele irá responder por crime ambiental, pois a maioria dos defensivos estão vencidos, o que leva a Polícia Civil acreditar que a associação criminosa estava receptando os produtos e falsificando os lotes para novamente ser revendido.

Os produtos, que lotaram metade do barracão, estão sendo contabilizados, quanto ao tipo e valores comercializados. Depois serão cruzados com lotes roubados de propriedades rurais. O material está sendo levado para um local seguro, que não será informado.

A Polícia Civil chegou ao local por meio de denúncia anônima. Moradores informaram aos policiais, que a movimentação no local era grande e sempre na madrugada, além do cheiro forte que exalava.

A Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO), em Cuiabá, foi acionada para auxiliar nas investigações.

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