Soldados da PM e agentes da Polícia Civil estão há mais de 5 horas cercando uma área de mata ciliar em Tabaporã ( 200 km de Sinop) para prender três integrantes de uma quadrilha que tentou seqüestrar, hoje de manhã, o jovem Carlos Borchaldt, 18 anos, filho de um madeireiro, na rodovia de acesso ao município. Os bandidos entraram na mata depois de troca de tiros e de um dos comparsas ter sido morto. Soldados do COTAR – Comando Tático de Alto Risco- de Sinop reforçam a ação policial para prendê-los. A mata não é de grande extensão nem muito fechada, de acordo com a descrição da polícia. Eles abandonaram o GM Ômega, usado na tentativa de seqüestro e levaram armas de grosso calibre. Conforme Só Notícias já informou, no carro havia duas espingardas calibre 12 e uma pistola 380. O seqüestrador Raimundo Gadelha de Oliveira (nome que a polícia ainda identifica para saber se ele não usava documentos falsos) disparava com duas pistolas 380 contra os policiais mas levou um tiro na cabeça, morrendo na hora. A polícia encontrou um documento dele e está checando por suspeitar que seja falso, a exemplo da placa do Vectra ( e não de um Ômega como informado anteriormente) HRF 2999, de Várzea Grande, que era de um Fusca.
No carro, também foram encontradas ferramentas ( como uma marreta), comida, luvas cirúrgicas, muita munição, camisetas pretas, capuzes e utensílios.
O comandante da PM em Juara, major Roberton Dias Pereira, disse ao Só Notícias, que, além da tentativa de seqüestro, o objetivo da quadrilha seria assaltar o carro forte que transporta malotes de bancos e que chegou nesta segunda-feira, por volta das 11:00hs, na cidade. “Eles teriam tentado seqüestrar o rapaz para despistar a polícia e, em seguida, assaltariam o carro forte”, menciona o major Roberson.
A tentativa de seqüestro ocorreu por volta das 09:00hs na rodovia que liga Tabaporã a MT-220 (Sinop-Juara). Os bandidos atravessaram o carro na estrada, mas o jovem Carlos Borchaldt, que estava em uma caminhonete, não parou. Ele conseguiu furar o bloqueio depois de arrancar o pára-choque do Ômega e subiu em um pequeno barranco na lateral da pista. Rapidamente, ele ligou do telefone celular para seu pai e a polícia que foram ao seu encontro. A 7 km de Tabaporã, próximo ao córrego Paraguaizinho, após Carlos passar, a polícia tentou prender a quadrilha que atirou. Além do bandido morto, o carro que a quadrilha usava ficou com mais de 15 buracos de bala. Na viatura da PM também há marcas dos tiros. Nenhum policial se feriu.
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