O tenente coronel Gilson Farid, do Batalhão de Operações Especiais -BOPE- de Cuiabá acredita que a rebelião dos presos no presídio Ferrugem em Sinop termine até às 18:00hs. Ele disse, agora há pouco, que as negociações estão avançando e que os três carceireiros Antonio Carlos Santos, Altair Oliveira e Alexandre Jardim mantidos reféns há mais de 24 horas passam bem. Hoje, por volta das 11:00hs, os rebelados voltaram a colocar fogo nos colchões. “A situação está sob controle e não existe risco deles saírem desta ala e passarem para outra”, acrescentou Farid
O presidente da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) em Sinop, Elpidio Moretti, esteve no presídio e, na saída, disse que uma das reivindicações feitas pelos rebelados, de uma comissão de direitos humanos fazer visitas quinzenais no presídio, foi atendida.
Eles também querem autorização para familiares levarem televisor, rádio, liquidificadores, além de ampliação do horário de visitas, banho de sol, aulas de educação física, dentre outras.
O BOPE está comandando as negociações das demais reivindicações. O coronel Farid disse que, oficialmente, a PM não considera que os detentos reeducandos Cicero Vitor dos Santos, Davi da Silva, Ademar Galhardo e Izaias Galdino da Silva sejam reféns. Eles estavam ajudando servir a comida quando começou a rebelião e os carceireiros foram feitos reféns. Os carceireiros estavam próximos uns dos outros – procedimento que não é habitual e um deles estava com as chaves das celas, que acabaram ficando com os presos. Foram derrubadas as grades das celas e danificadas algumas paredes.