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PMs negam extermínio no Nortão.Delegado pode pedir quebra de sigilos

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Um pedido de quebra de sigilo telefônico dos três soldados PMs acusados de formar grupo de extermínio em Juara, deve ser encaminhado ao Ministério Público pelo delegado Joaz Gonçalves da Silva. Em entrevista ao Só Notícias, ele disse que hoje pela manhã ouviu os policiais que negaram ter cometido o crime.

Joaz também relatou que ainda deve ouvir algumas testemunhas sobre o caso. E ao contrário do que foi informado pela Delegacia Regional, ainda não foi encaminhado o pedido de prisão preventiva dos policiais. Ele explica que após o pedido o tempo para processo é menor, o que pode atrapalhar o andamento das investigações.

O delegado ressaltou que as suspeitas de que os policiais estariam envolvidos com assassinatos no município surgiram com algumas denúncias sobre a ligação deles com o ex-presidiário Ricardo Campos, morto na semana passada.

“Quando a vítima (Ricardo) desapareceu, ela estava com outra pessoa. Ele pediu o telefone dessa pessoa emprestado e ligou para um policial que retornou a ligação. Ele pediu a moto emprestada e foi se encontrar com os policiais e não foi mais localizado”, relatou. “Testemunhas relataram que um dos PMs sempre ameaçava a vítima”, complementou o delegado.

Cinco dias depois o corpo de Ricardo foi encontrado boiando no rio Arinos, sem a cabeça e com os órgãos genitais arrancados. Até o momento não foram encontradas a cabeça da vítima e a moto que ele pegou emprestada.

Outros três assassinatos também podem ter ligação com os policiais que estão afastados do serviço militar até que as investigações sejam concluídas.

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