A Polícia Militar divulgou, há pouco, outro balanço da Operação Dispersão 4, para fazer cumprir as medidas de restrição à circulação de pessoas nas ruas, a partir das 21 horas com o toque de recolher, além de fiscalizar o funcionamento da grande maioria dos estabelecimentos comerciais até às 19 horas, além de acabar com aglomerações. Entre sexta-feira à noite e hoje de madrugada foram desfeitas 507 aglomerações e 40 pessoas tiveram que ser conduzidas à delegacias, 14 delas por descumprir a restrição de circulação nas ruas, 22 por resistirem à orientação para não permanecer aglomeradas e quatro por descumprir o horário de fechamento de comércio.
Desde a última quarta, quando começou a operação, a PM já desfez 1,3 mil aglomerações, dispersando mais de 6,2 mil pessoas. Essas situações resultaram em 130 conduções para delegacias em Mato Grosso. Os policiais também orientaram 16.100 pessoas sobre esse o que estabelece o decreto 836.
Policiais orientaram 5,5 mil pessoas e 450 responsáveis por estabelecimentos comerciais sobre as novas medidas. A PM também notificou 60 pessoas que circulavam fora do horário permitido e orientou 1.750 por não estarem usando máscara de proteção facial.
Cerca de 700 policiais e 300 viaturas trabalharam neste final de semana e o subchefe de Estado Maior Geral e diretor Operacional, coronel Carlos Eduardo Pinheiro da Silva, a PM não vem enfrentando grandes problemas para fazer cumprir as medidas do decreto. “A população mato-grossense é ordeira, apenas uma pequena parcela descumpre as medidas e, para essa, a PM está presente nas ruas”, observa. Todavia, assinala Pinheiro, a prioridade é a orientar, informar sobre as determinações do decreto e fazer com que a população entenda que a Covid-19, com altos índices de contaminação e de internações hospitalares, exige restrições e o cuidado de todos.
No final de semana, em Sinop, um homem foi preso por desrespeitar o toque de recolher e agredir policiais que o abordaram. Em Sorriso, um homem, de 26 anos, e uma mulher, de 29 anos, foram presos, neste domingo à noite, em uma festa clandestina, na área rural.
