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PM apura abordagem de policial durante ocorrência de som alto em Mato Grosso que resultou em uma morte

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Só Notícias (foto: Só Notícias/arquivo)

Foi sepultado, neste sábado à tarde, em em Cotriguaçu (950 km ao Noroeste de Cuiabá), Thiago Graciote Moraes, 29 anos, que foi baleado, na madrugada, por um soldado da PM. Os policiais foram atender ocorrência de som alto em uma avenida. Em determinado momento da abordagem, policiais mandam o grupo colocar a mão na cabeça. Segundo a Gazeta Digital, Thiago e o amigo se exaltam, saem do local e um deles afirma que não é bandido para ser abordado daquela forma. Em seguida, eles seguem para a avenida, quando um dos policiais desfere chute no amigo de Thiago. Ele entra na frente, o policial saca a arma e depois de ouvir a dupla dizendo ‘atira, atira’, dispara o tiro.   O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) chegou a ser acionado, mas Thiago não resistiu.

O comandante geral da PM, coronel Alexandre Mendes, divulgou nota, neste domingo, manifestando que “é impactante a cena de pouco mais de um minuto que vemos em Cotriguaçu. O triste resultado obtido na abordagem está longe do pretendido por quem deve salvaguardar a vida. Assim, nos unir ao luto dos familiares e amigos é o que nos cabe por princípio, além da apuração rigorosa já iniciada, se necessário cortando a própria carne ao fim. Temos a informar que todos os profissionais envolvidos estão sob acompanhamento e à disposição da investigação, que começa sim pelo vídeo, mas que não ficará apenas nele”.

O coronel acrescenta que “é preciso ver o que o celular não pôde ver. É preciso interpretar mãos que vão a cintura durante a abordagem rapidamente. Ver, portanto, com argúcia o cenário, as pessoas e o complexo de causas que levaram ao disparo. Simplificar julgando e sentenciando é a tentação para todos agora; não é isso que buscamos, de forma precipitada, em respeito à justiça. Cotriguaçu, cidade ordeira e de uma população amiga da PM, receberá todo suporte operacional e os esclarecimentos necessários para a devida cicatrização desse episódio. É nosso ânimo responder à toda sociedade o mais breve possível a quem cabe, sem corporativismo, a exata medida de responsabilidade”, concluiu o comandante geral.

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