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Pires diz que não sabe motivo da prisão. Advogado tenta habeas corpus

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O ex-presidente da Fema, Moacir Pires, exonerado na noite de quinta-feira por envolvimento na Operação Curupira, que deflagou uma quadrilha que lesava do Estado e a União, jura que não tem nada a ver sobre as acusações sobre a venda ilegal de madeiras em Mato Grosso.

Através de seu advogado Eduardo Nahon, Moacir Pires, disse que só o TRF (Tribunal Regional Federal) poderia decretar a prisão, devido ao cargo que ocupa. Nahon afirmou que ainda não sabia qual era a acusação.

O exonerado presidente da Fema, voltou a argumentar na manhã desta sexta-feira, durante depoimento na Polícia Federal não saber do que estava sendo acusado. Seu advogado, Nahon afirmou que está entrando com um pedido de habeas corpus.

A assessoria de Blairo Maggi (PPS) informou que o governador poderá dar nesta sexta-feira uma posição sobre o caso. Com relação à ação que o Ibama quer propor para impedir o Estado de autorizar desmatamento, a assessoria disse que o tema será discutido na Justiça.

O gerente-executivo do Ibama em Mato Grosso, Hugo José Scheuer Werle, foi preso às 7h em um hotel de Sinop (a 500 km de Cuiabá). Devido a um problema no vôo, ele não havia chegado à sede até as 19h.

Sobre Antônio Carlos Hummel, diretor de Florestas do Ibama, a PF em Cuiabá disse que só tinha informações sobre os presos em Mato Grosso. Numa entrevista por volta das 12h, o presidente do Ibama, Marcus Barros, não havia mencionado a prisão do funcionário.

No início da noite de quinta, Hummel se entregou à polícia em Brasília. Seria levado ainda à noite para Cuiabá, onde iria depor.

Hummel é funcionário de carreira do Ibama. Atuou na superintendência do órgão e foi responsável pela suspensão dos planos de manejo florestal, medida já adotada pelo governo para combater o esquema de fraude.

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