A Polícia Federal acaba de divulgar o balanço final da Operação Noturnos. 25 mandados de prisão já foram cumpridos. Em Cáceres, foram presas 8 pessoas e 5 já estavam presas e receberam novos mandados de prisão, em Cuiabá foram duas (e outras duas estão na cadeia) em Campo Novo dos Parecis houve uma prisão, em Pontes e Lacerda, duas, em Pinheiros, no Maranhão, dos estavam atrás das grades e foram comunicados dos novos mandados, mesma situação de um traficante que está em Viana, no Espírito Santo e outra cidade, com mesmo nome, no Maranhão. O outro preso foi em Campo Grande (MS).
16 pessoas estão foragidas. Foram apreendidos ainda 4 veículos. A polícia confirma que uma das pessoas presas já foi indiciada nos inquéritos das Operações Fronteira Branca e Sapiquá. Ele ainda cumpre pena em regime domiciliar e teria morado na Bolívia durante 20 anos após assassinar um policial em Mato Grosso. Lá, levou um tiro que o deixou paralítico.
A PF aponta que, no decorrer da investigação, “foram lavrados seis autos de prisões em flagrante delito e apreendidos aproximadamente 390 quilos de cocaína, além de material destinado à produção, preparação e transformação de drogas. Os investigados responderão pelos crimes de tráfico internacional de drogas e associação para o tráfico, previstos nos artigos 33 e 35 da Lei n° 11.343/2006, cujas penas podem chegar a 15 anos de reclusão. No entanto, por se tratar de tráfico internacional de entorpecentes e pelo fato de as ações ilícitas do grupo envolverem mais de um estados, há previsão de elevação das penas de um sexto a dois terços, conforme previsto no art. 40, incisos I e V, do referido diploma legal”.
O nome “Operação Noturnos” é porque parte dos traficantes levaram a droga através de caminhada noturna, bem como enviarem o entorpecente para os outros Estados através de “mulas” que viajam somente à noite.