quarta-feira, 2/julho/2025
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PF faz operação e prende presidente da associação de produtores em MT

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A Polícia Federal deflagrou, esta manhã, a operação Mariwatsede para cumprir mandados de prisão que envolvem ex-moradores e produtores rurais da região de Suiá Missú acusados de associação criminosa, roubo, sequestro e cárcere privados, entre outros crimes. Já foram cumpridos seis mandados de prisão em Mato Grosso, São Paulo e Goiás. Entre os presos está o presidente da Associação dos Produtores Rurais da Suiá Missú (APROSUM), Sebastião Prado, encontrado, esta manhã, em sua residência em Goiânia.

O advogado dos ex-produtores da região, José Genilson Brayner, caracterizou a ação da Polícia Federal como arbitrária. “É totalmente arbitrária, não justifica a Justiça mandar prender essas pessoas como se elas fossem bandidas. Eles já perderam tudo e agora ainda são presos. Além dos danos materiais ainda há o dano emocional”, declarou ao Agência da Notícia.

De acordo com a assessoria de Polícia Federal, a operação objetiva apurar a atuação de um grupo de pessoas que tem instigado ocupantes da terra indígena Maraiwatsede a se reagruparem com a finalidade de invadir terras de domínio da União, além de incentivá-los a praticar atividades econômicas e degradação ambiental na região.

Estão sendo cumpridos 30 mandados judiciais: 5 de prisão temporária, 17 de busca e apreensão e 8 de condução coercitiva nos estados do Mato Grosso, São Paulo e Goiás.  As medidas estão sendo cumpridas nas cidades de Alto Boa Vista, São Felix do Araguaia, Confresa, Querência, Cana Brava do Norte, Água Boa, Rondonópolis, Cedral/SP e Goiânia/GO.

A desintrusão de Maraiwatsede foi concluída em janeiro desse ano após decisão do Supremo Tribunal Federal que determinou a imediata retirada dos não-índios do local. Durante os trabalhos de desocupação, realizada em uma operação integrada entre o Exército, a PF, PRF, Força Nacional, Funai e INCRA, os posseiros que ocupavam irregularmente a terra indígena foram notificados. Foram verificadas diversas ações organizadas por um determinado grupo de pessoas em associação com finalidade de impedir o cumprimento da ordem judicial.

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