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PF encerra investigação de falso sequestro em MT; bancário e esposa presos

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A Polícia Federal encerrou as investigações sobre o sequestro envolvendo a família do tesoureiro da Caixa Econômica Federal de Barra do Bugres. Estão presos preventivamente o tesoureiro e sua esposa. Dois homens, acusados da execução do sequestro estão foragidos. O empregado da Caixa está preso desde o dia 19. Sua esposa se entregou ontem (1ª).

O tesoureiro do banco é acusado de coordenar uma ação forjada de sequestro de sua família para retirar valores da empresa, com a ciência da esposa e a ação direta dos dois foragidos. Já sua mulher é acusada de sequestro de sua irmã e do próprio filho. Os dois foragidos já responderam a processos por outros crimes. Um deles foi acusado de contrabando, e o outro já foi preso por roubo.

Os quatro foram apontados no relatório como autores do crime de extorsão mediante sequestro, previsto no artigo 159, parágrafo 1º do Código Penal Brasileiro. A pena nesse caso varia de 12 a 20 anos de reclusão, já que o crime envolveu um menor, de 12 anos.

O caso ocorreu no dia 18 de outubro, quando a PF foi acionada para atender a ocorrência de sequestro da esposa e do filho do tesoureiro da Caixa Econômica Federal em Barra do Bugres. Segundo as informações preliminares, o sequestro teria ocorrido às 7h30. Cerca de quatro homens armados teriam sequestrado a esposa e o enteado do tesoureiro, exigindo do funcionário da Caixa mais de um milhão de reais em dinheiro para libertação de sua família.

O numerário a ser utilizado como pagamento do resgate – que deveria ser retirado do cofre da agência bancária na qual o tesoureiro trabalhava, deveria ser deixado próximo ao entroncamento de acesso à uma fazenda, na região de Barra do Bugres.

A Coordenação de Segurança da Caixa Econômica em Mato Grosso acionou a PF por volta das 8h. De imediato, 12 policiais, incluindo 6 do Grupo de Pronta Intervenção da PF – GPI , foram deslocados para a região, com o apoio do CIOPAER. Paralelamente, foi solicitado ainda o apoio das Polícias Civil e Militar.

Em reunião com o Secretário de Segurança Pública, Diógenes Curado Filho, foram disponibilizadas equipes do BOPE e do CIOPAER para realização de cerco e das buscas em toda a área. Com o cerco, os criminosos libertaram a família, por volta das 12h, e fugiram em seguida. Ninguém foi preso no dia.

Já no dia seguinte, a PF prendeu o tesoureiro da Caixa , por suspeita de ter forjado o sequestro de sua família.
O mandado de prisão temporária foi expedido pelo Juízo da 7ª Vara Federal para o empregado, e os dois foragidos. Posteriormente, a PF chegou à conclusão de que a esposa do tesoureiro sabia sobre o falso sequestro. Todos foram indiciados por extorsão mediante sequestro.

Desde o início das investigações, a PF trabalhava com a hipótese de que o empregado da Caixa havia forjado o sequestro da família. Isso porque ele tinha ciência do montante de dinheiro existente no caixa, informação privilegiada pelo cargo ocupado.

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