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PF em Cuiabá adere à paralisação nacional; Sinop não

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Servidores do plano especial de cargos da Polícia Federal estão de braços cruzados, hoje, também em Mato Grosso, assim como nos outros Estados. Serviços de atendimento ao público, como emissão de passaporte e protocolo de documentos, terão sua rotina afetada. Eles protestam contra a crescente terceirização de postos de trabalho no órgão e a demora do governo em reestruturar a categoria administrativa. A ação também serve para que os servidores deliberem sobre a realização de nova paralisação durante o mês de julho.

O sindicato aponta que servidores estariam sendo desginados para desempenhar outras funções e a PF estaria recorrendo à terceirização para suprir a carência de servidores administrativos, que deixam o órgão em função do baixo salário – em média, quatro vezes menores que o dos policiais.

Os trabalhadores pedem a reestruturação da carreira e a vice-presidente nacional da entidade, Cleuza Menezes, aponta que hoje são 3 mil servidores do quadro em todo o país. Ou seja, o número de terceirizados supera o de funcionários.

Na delegacia da PF em Sinop, servidores do setor administrativo não aderiram à paralisação. A assessoria de imprensa da delegacia, informou, ao Só Notícias, que os trabalhos continuam normalmente. Não foi confirmado o número de funcionários no setor.

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