A Perícia Técnica de Sinop, juntamente com a Polícia Militar e Civil, está realizando, desde às 13h30, a reconstituição dos fatos que culminaram na morte de Juliano Ferreira da Cruz, 21 anos. A reconstituição foi um pedido feito pela Corregedoria da Polícia Civil. Três policiais militares são acusados pelos familiares de Juliano de espanca-lo até a morte, depois que a vítima foi abordada por uma guarnição no bairro Menino Jesus, em janeiro de 2010.
Quatro testemunhas foram indicadas, mas apenas uma compareceu. Cada um dos três policiais está contando sua versão do caso separadamente, para depois ser confrontado. A entrega deste material, por parte da perícia técnica, não tem data definida. O ato é comandado pelo perito André Fúrio e o caso está nas mãos do delegado Joacir Batista dos Reis.
A versão dos policiais é de que Juliano foi abordado, juntamente com um colega, no bairro Menino Jesus. Ele foi detido por suposto tráfico de drogas. Ele teria confessado dispor de uma quantia maior escondida nas proximidades de um lago no próprio bairro.
Levado até o local, os policiais relataram que, mesmo algemado, ele tentou fugir entrando na água. Nesse momento, teria passado mal e foi socorrido pelos PMs que após a realização de massagem cardiorrespiratória o encaminharam ao Pronto Atendimento.