PUBLICIDADE

‘Pega Leve’: peças de carros roubados eram revendidas em Sinop

PUBLICIDADE

Doze pessoas foram presas pela Polícia Judiciária Civil, em Cuiabá, Várzea Grande e Sinop, acusadas de integrarem um esquema de roubo e furto de veículos, adulteração de documentos públicos e receptação. Foram expedidos 16 mandados de prisão e 14 de busca e apreensão na operação “Pega Leve”. Dois prováveis “cabeças” da quadrilha continuam foragidos. Um deles, de Sinop, cumpria prisão domiciliar por roubo de veículos.

Na operação também foram apreendidos veículos supostamente adquiridos com dinheiro ilegal (uma caminhonete Toyota Hilux, uma S 10, um Golf, dois Gol, um Corsa e duas motocicletas). Em Sinop, foram apreendidos ainda uma Troller, uma Toyota Bandeirantes, um Corsa e uma motocicleta. A quadrilha agia em Cuiabá e Várzea Grande, roubando ou assaltando proprietários de caminhonetes S-10 e também Toyota Hillux , de modelos anteriores a 2006, que eram revendidos em Sinop, após terem seus documentos e número de chasis adulterados.

Segundo o delegado Marcos Alvarez, o esquema só funcionava porque as peças dos carros e muitos veículos (montados sobre chassis legais) eram comercializados no interior do Estado, principalmente em Sinop, onde dois empresários tiveram o mandado de prisão preventiva decretados pela Justiça. Para disfarçar o golpe, eles utilizavam funcionários para adquirir os veículos. Segundo a polícia, o esquema vinha funcionando há pelo menos três meses.

O delegado Marcos Alvarez explicou que a quadrilha era composta por 14 pessoas, que atuavam como assaltantes, receptadores, comerciantes e falsificadores de documentos. Os assaltos eram encomendados pelos próprios comerciantes.

Estão presos e são apontados como assaltantes da quadrilha Ademar Martins, Jeferson Cardoso Quaresma e Hilton César de Jesus, conhecido como “Ratinho”. Além deles, Fábio Pereira da Costa, o “Fabinho”, e Joacy do Carmo, o “Gordo”, que segundo a polícia mostravam o veículo a ser roubado ao assaltante e conduziam para Sinop. Ambos, além de presos na operação, foram autuados em flagrante por porte ilegal de arma. Fábio portava uma pistola 9 milímetros e Joacy um revólver.

Na lista de presos ainda aparecem Oséas Pereira Campos e seu pai, Valtercides Pereira Campos, acusados de lavagem de dinheiro.

Em Sinop, foram investigadas duas autopeças, cujos funcionários agiam como compradores dos veículos e peças roubados pela quadrilha. Foram presos Ben Hur Boera Salomão e Cleidson Souza Correia. Os policiais apreenderam documentos falsificados, ferramentas, oito motores, nove câmbios e uma arma longa.

Acusado de forjar um assalto a uma caminhonete Toyota Hilux, José Zumir Pczibisz, também está preso, além de Luciano Moura de Carvalho, que não tinha ligação com a quadrilha, mas é acusado de ter dado cobertura a dois fugitivos do presídio de Mata Grande, ligados ao bando. Celino Dias Moraes também foi preso.

O diretor Metropolitano da PJC, delegado Elias Daher, disse que o as investigações vão continuar e podem apontar o número de carros furtados pela quadrilha, assim como o valor movimentado pela quadrilha e outros envolvidos.

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

Mais notícias
Relacionadas

PUBLICIDADE