O mandado de prisão expedido em 2018 foi cumprido, ontem. O homem, 67 anos, é acusado de estuprar a própria filha, que à época dos fatos, em 2003, tinha 10 anos. Ele trabalha como pedreiro e a pena aplicada é superior a 26 anos, com regime inicial fechado.
De acordo com o processo, o pedreiro havia sido preso por 70 dias, em 2003, mas acabou solto logo depois por falta de provas e porque a vítima “se retratou em juízo no tocante as acusações feitas”.
Com isso, eles voltaram a morar na mesma residência e o acusado continuou estuprando a filha depois de receber liberdade, por diversas vezes, a maioria no período noturno. Ele nega todas as acusações da filha.
Consta ainda que o pai ingere bebidas alcoólicas com frequência “o que o encorajava a abusar da filha”. O acusado, inclusive, aproveitava-se do fato da esposa estar dormindo, alcoolizada, para cometer os crimes, dificultando as ações da vítima.
Ele é acusado de cometer conjunção carnal, além de passar as mãos nas partes íntimas da filha em inúmeras ocasiões. Não foi confirmado se ele já foi encaminhado ao presídio para cumprimento da pena.