Um pastor de 52 anos foi preso, ontem, acusado de manter relação sexual com uma menina de 11 na presença da tia dela, de 16 anos, que a levou na casa dele, no bairro Jardim Itália. O suspeito foi candidato a vice-prefeito de Cuiabá, em 2012. O flagrante foi constatado pela Polícia Militar, após o suspeito deixar as garotas perto de um ponto de ônibus, na avenida das Torres, ontem à tarde.
Segundo a Polícia Militar, uma viatura passava pela avenida quando percebeu que duas menores saíram de uma Toyota Hilux preta, próximo de um matagal. O condutor seguiu até o Jardim Itália e tentou despistar os policiais, entrando no estacionamento de um supermercado.
Os policiais retornaram ao local onde as garotas estavam, já em um ponto de ônibus e a indagaram sobre o homem. Depois de relutância, a mais velha contou que o conheceu há algum tempo e manteve relação sexual com ele e que durante a manhã, ele telefonou para ela na escola, e disse que queria que ela levasse a sobrinha, 11 anos, para casa dele.
Menor teria alegado que a sobrinha era muito nova, mas mesmo assim, diante da insistência dele, levou a criança e presenciou quando o homem manteve relação sexual com a sobrinha, em um dos quartos da residência dele. Elas residem no Pedra 90 e policiais foram até a casa delas.
Ainda conforme a adolescente, as duas receberam dinheiro após o estupro contra a criança. As duas receberam R$ 100 e R$ 59. Percebendo que os policiais desconfiaram, suspeito ainda teria ligado no celular da adolescente e oferecido mais R$ 200 para que se calasse.
Durante a ocorrência, a polícia recebeu ainda a denúncia do roubo da caminhonete do suspeito, fato que é investigado, se forjado por ele para tentar despistar sobre os crimes sexuais cometidos contra as menores. Ele foi preso na residência dele, mas a caminhonete não foi encontrada.
A PM registrou o crime na Central de Flagrantes como estupro de vulnerável e favorecimento da prostituição ou outra forma de exploração sexual de vulnerável. Pastor permaneceu detido e o caso passará a ser investigado pela Delegacia Especializada de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente (Deddica).