As operações deflagradas pelas forças de Segurança Pública de janeiro a novembro levaram à prisão 25.268 pessoas. Desse total, 20.868 foram prisões em flagrante e 4,4 mil foram mandados de prisão cumpridos. Os números representam um aumento de 12% nas prisões, em relação ao mesmo período do ano passado. Naquele período foram efetuadas 22.655 prisões, sendo 19.530 prisões em flagrante e 3.125 por mandados. Os dados são da Coordenadoria Geral de Estatística e Análise Criminal da Secretaria de Segurança Pública (Sesp).
O aumento no número de prisões é resultado das diversas ações integradas realizadas pela Polícia Militar, Polícia Judiciária Civil e demais forças especializadas com vários focos de atuação, com cumprimento de mandados de busca, apreensão e prisão; operações Lei Seca, de combate à corrupção, tráfico de drogas, homicídios, roubos, blitz inopinada, e ações na fronteira.
Para executar tais ações, foram desenvolvidas e realizadas as operações Impacto, Asfixia, Inopinada, Start, Precisão, Saturação, Karcharias, Top Five, Sicários, Interior Seguro, Lei Seca, operações na fronteira, entre outras ações de repressão e combate ao crime organizado.
Carro-chefe do primeiro ano de gestão da Segurança Pública, a operação Impacto foi realizada desde o primeiro dia do ano no sufocamento da violência nas zonas quentes de criminalidade. A ação está subdividida em outras quatro operações: Asfixia, Inopinada, Start e Precisão.
Um dos destaques da Segurança este ano foi a operação Karcharias, focada no combate à corrupção e ao crime organizado. Uma das ações foi a operação Sodoma, que resultou na prisão do ex-governador Silval Barbosa e mais três ex-secretários de Estado de sua gestão.
Todas as ações foram levadas para o interior do estado, reforçando o trabalho das polícias no combate ao crime, com a operação Interior Seguro. A ação integrada reuniu policiais militares e civis em todo estado no cumprimento de mandado de prisão, busca e apreensão e de saturação com blitz e abordagens nos bairros considerados como zonas quentes de criminalidade.
O secretário de Estado de Segurança Pública, Mauro Zaque, acredita que o aumento no número de prisões significa que as instituições de segurança pública estão trabalhando de forma integrada, planejada e focada. “Mudamos a forma de trabalho. Antigamente, as instituições trabalhavam de forma isolada e hoje trabalhamos de forma integrada e baseada em informações de inteligência, o que potencializou o resultado final”.