Números da Polícia Federal apontam que pelo menos 43 pessoas foram presas nas seis operações feita no Estado, desde início do ano. Na última, a Trator, feita em julho, elencada no sistema de estatística, 13 foram para cadeia. Ela foi feita simultaneamente em mais sete estados com o objetivo de desarticular uma organização criminosa voltada ao tráfico internacional de drogas. 300 quilos de cocaína e 100 quilos de maconha foram apreendidos no decorrer das investigações.
A maior quantidade de presos foi registrada na operação São Lourenço, em março. Vinte e uma pessoas foram presas acusadas de envolvimento na falsificação, comercialização e contrabando de agrotóxicos. Mandados de prisões, busca, apreensão e condução coercitiva foram cumpridos em Rondonópolis, Poxoréu, Primavera do Leste, Jaciara, Campo Verde, Nova Xavantina, Dourados (MS), Fernandópolis (SP), Monte Aprazível (SP), Miguelópolis (SP) e Ituverava (SP).
Conforme Só Notícias já informou, a outra operação na qual foram registradas nove prisões foi a Raiz, a primeira do ano, em fevereiro. O foco foi para desarticular uma quadrilha que atuava na penitenciária da Mata Grande (em Rondonópolis), de onde controlavam a distribuição de entorpecentes na região Sul de Mato Grosso. Um policial militar que participava dos crimes facilitando a entrada de drogas e telefones celulares no presídio estava entre os presos.
Nas outras operações não houve prisões. Elas foram a BPC, na qual foi desarticulado um esquema de fraudes que consistiam em inserções de dados falsos nos sistemas da Previdência Social; a Pro Vita, que objetivou existência de uma rede criminosa, dividida em duas ramificações que interagiam para venda ilegal de medicamentos e procedimentos abortivos e a Deméter, que desarticulou esquema para facilitar a concessão de benefícios previdenciários.