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Operação mira lideranças de grupo criminoso em Sorriso; mandados em 9 cidades

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Redação Só Notícias (fotos: Só Notícias/Lucas Torres)

A Polícia Civil deflagrou hoje a Operação Yang para cumprir 21 mandados de prisão preventiva, três de busca e apreensão domiciliar, com alvo em lideranças de uma organização criminosa estruturada que atuavam na expansão territorial da organização em Sorriso e região. Os mandados são cumpridos em Sorriso, Nova Canaã do Norte, Cáceres, Várzea Grande, Santa Inês (MA), Belém (PA), São José dos Pinhais (PR) e nas cidades de Osasco e São Paulo (SP).

As investigações conduzidas pela GCCO iniciaram no ano passado com objetivo de identificar integrantes de uma organização criminosa que passou a atuar e buscar a expansão em Sorriso e região, após a desarticulação de outra organização criminosa, alvo da Operação Recovery, deflagrada pela Polícia Civil, no ano de 2023.

Segundo a polícia, após diversas prisões realizadas na operação, os membros do grupo criminoso “perceberam a janela de oportunidade para ocupar o vácuo de ações criminosas na região”.

A investigação aponta que o grupo criminoso era altamente estruturada, com divisão de tarefas e hierarquia clara (por meio de regionais, cargos e funções), objetivando vantagens ilícitas através de práticas penais graves como homicídios, tráfico de drogas e sequestros. A polícia detalha ainda que o controle dos integrantes e das atividades da facção criminosa era mantido por meio de uma lista denominada “Tabuleiro de Numerada”. Foi identificado que a lista funcionava como instrumento de gestão interna da organização criminosa, contendo cadastros organizados por nomes, vulgos, regionais e aplicativos usados pelos faccionados, permitindo controle e atualização constante.

Os integrantes da organização criminosa utilizavam símbolos próprios, expressões codificadas e difusão de estatuto e cartilhas para padronização da conduta e coesão interna, expansão territorial e supremacia da facção criminosa armada sobre facções rivais, especialmente sobre o grupo criminoso, que comandava a região anteriormente e que foi alvo da Operação Recovery.

As investigações apontaram ainda que os integrantes da facção criminosa tratavam diversos assuntos relacionados à atuação do grupo, sendo palco para discussões que abrangiam desde a execução de homicídios de rivais (mencionados como lixos), sequestros, tráfico de drogas, aquisição e exibição de armas de fogo (ferros), além da divulgação de vídeos com imagens de cadáveres de inimigos, como forma de exaltação e intimidação.

A ação contou policiais da Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO), da Delegacia Especializada de Repressão ao Crime Organizado (Draco) e da Delegacia de Sorriso.

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