A Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO) prendeu, esta manhã, temporariamente em Sinop dois policiais militares e um empresário (que também é produtor rural), além um soldado da PM em Santa Carmen, durante as ações da “Operação Insídia”. Também foi dado cumprimento a um mandado judicial de busca e apreensão na residência de um delegado em Sinop e outro mandado no Maranhão nas investigações que apuram as circunstâncias do desaparecimento de seis pessoas no município de União do Sul (170 quilômetros de Sinop).
O coronel e comandante regional da Polícia Militar em Sinop, Wesney de Castro Sodré disse, em entrevista, ao Só Notícias, que são dois soldados e um sargento, sendo que estão lotados em Santa Carmem, Várzea Grande e na região de Vila Rica. “À época dos fatos todos estavam em Santa Carmem. Dois foram transferidos, mas ainda residem em Sinop”, explicou, ao Só Notícias. Já sobre a situação dos policiais, ressaltou que “é necessário esperar o desenrolar da situação para ver se ficam presos em Sinop ou se serão transferidos para Cuiabá”, completou.
A delegada do GCCO Juliana Chiquito Palhares explicou que foram seis mandados de buscas e apreensões e há suspeitas de homicídio e ocultação de cadáver.
Em Cuiabá, o delegado Frederico Murta explicou, em entrevista coletiva, que as investigações começaram após em abril, quando carros com marcas de tiros foram encontrados em uma estrada, em uma fazenda, além de roupas, documentos e sinais de sangue. É investigado se os desaparecidos cometeriam assaltos em fazendas. “Acreditava-se que o grupo preparava um roubo na fazenda, que não chegou a acontecer, conforme as testemunhas”. “Peço que me entendam, que vamos preservar as pessoas e o nosso tamanho”, explicou ao explicar porque não foram confirmados nomes dos investigados presos hoje.
A defesa dos investigados ainda não se manifestou.
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