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Operação Efatá desmantela esquema milionário de lavagem de dinheiro em Cuiabá, Sinop e mais; 148 mandados

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Redação Só Notícias (foto: assessoria)

A Polícia Civil deflagrou hoje a Operação Efatá, para cumprimento de 148 ordens judiciais, com foco na desarticulação de esquema criminoso milionário voltado à lavagem de dinheiro oriundo dos crimes de tráfico de drogas e organização criminosa. Os mandados são cumpridos em Cuiabá, Várzea Grande, Sinop, Água Boa, Primavera do Leste e no Mato Grosso do Sul. São cumpridos 34 mandados de buscas e apreensões domiciliares, 40 medidas cautelares diversas de prisão, 40 bloqueios de contas bancárias de pessoas físicas, 19 bloqueios de contas de empresas no valor de R$ 41,2 milhões, e o sequestro de imóveis e 15 veículos.

A investigação, conduzida pela Delegacia Especializada de Repressão a Narcóticos, identificou movimentações bancárias superiores a R$ 295 milhões, realizadas por meio de empresas de fachada, em nome de laranjas e de pessoas jurídicas ligadas diretamente ao núcleo criminoso. A polícia identificou o esquema de lavagem de dinheiro envolvendo diversos integrantes da organização criminosa, incluindo familiares dos alvos, que movimentavam valores expressivos por meio de contas próprias, sem qualquer lastro documental ou origem lícita comprovada. Parte dos recursos era fracionada em pequenas quantias e transitava entre contas de pessoas físicas e jurídicas, com o objetivo de ocultar e dissimular a real origem do dinheiro. Apenas um dos investigados movimentou, entre créditos e débitos, a quantia de R$ 295 milhões, conforme demonstrado em levantamento técnico, apontou a polícia.

A investigação contou com a atuação estratégica do Núcleo de Inteligência e do Laboratório de Lavagem de Capitais da Polícia Civil, que reuniram provas robustas das atividades ilícitas e da estrutura financeira do grupo, ligado à facção criminosa. Durante o período da investigação, foram presos em flagrante vários investigados pelo crime de tráfico de drogas.

Segundo o delegado da Denarc, André Rigonato, responsável pelas investigações, as  medidas visam não apenas a responsabilização penal dos envolvidos, mas também a descapitalização da organização criminosa. “O objetivo é interromper o fluxo financeiro da facção criminosa e ampliar o alcance das ações repressivas contra o crime organizado em Mato Grosso”, disse o delegado, através da assessoria da Polícia Civil.

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