Os materiais apreendidos nas residências dos presos na Operação Arrego, inclusive dos delegados Richard Damasceno (Sinop) e Heloísa Miranda (Cláudia), na última terça-feira, devem ser analisados pela juíza da comarca de Cláudia, Virgínia Vianna Arrais. A determinação consta em sua decisão.
“A busca domiciliar e pessoal faz-se necessária para dimensionar a real dimensão da organização criminosa perpetuada pelos requeridos, apreendendo materiais e objetos de qualquer forma produto de crime, documentos relativos ao caso em análise, notas fiscais, recibos, extratos bancários e telefônicos, equipamentos de informática que possam indicar a atividade ilícita”, afirma.
Como os delegados mantinham mais de uma residência, no Nortão, a juíza determinou que a busca fosse feita também na outra residência de Richard, em Guarantã do Norte e na de Heloísa, em Peixoto de Azevedo. Nao foi divulgada a relação de materiais apreeendidos. Em Sinop, na casa do delegado Richard, foram apreendidas duas armas.
A operação, deflagrada pelo Gaeco, visou desmontar o esquema de jogo do bicho, comandando por João Arcanjo Ribeiro. Os delegados de Sinop e Cláudia foram acusados de receber propina. O prazo da prisão temporária, cinco dias, expira amanhã. O advogado de defesa dos dois, Ricardo Monteiro, já entrou com pedido de revogação das prisões.
(Atualizada às 17h50)