Operação da Delegacia Municipal de Vila Rica, em conjunto com fiscais da Secretária Estadual do Meio Ambiente (Sema), apreendeu, ontem, 650 quilos de pescado irregular, das espécies Tucunaré, Pirarucu e Pintado. A primeira ação foi na região de Santa Terezinha, conhecida como "Lago Grande". Ao perceber a presença da fiscalização, o suspeito tentou esconder o pescado afundado sua embarcação e fugiu do local em direção a Ilha do Bananal, Estado de Tocantins. Porém, a equipe conseguiu retirar e apreender o pescado.
De acordo com o delegado da região, Vitor Chab Domingues, em declarações os ribeirinhos afirmaram que esse tipo de delito é muito comum. Os pescadores utilizam indígenas para dificultar a ação dos fiscais, usando o índio como suporte de segurança. "Por ser tratar de produto perecível, tudo que apreendemos foi doado para a ação social de Vila Rica e serão distribuídas as famílias carentes".
A segunda apreensão foi realizada no município de Confresa. Um estabelecimento comercial estava com pescado irregular. A fiscalização constatou que os peixes eram de tamanhos inferiores aos permitidos por lei. O proprietário do estabelecimento comercial não apresentou a declaração do estoque exigida na Lei Estadual e Federal. Ele foi multado no valor de R$ 5 mil.
O pescado apreendido no local também foi doado para a ação social de Confresa e distribuído a comunidade carente da cidade.
Durante o período de defeso da piracema é proibida a pesca nos rios de Mato Grosso, inclusive na modalidade pesque e solte. Só é permitida a pesca de subsistência, desembarcada ou a de caráter cientifico, previamente autorizada pelo Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) ou pela Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema).
