segunda-feira, 29/abril/2024
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ONG é acusada pela polícia de extorsão e invasão de áreas urbanas no Estado

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Três mandados de busca e apreensão foram cumpridos, esta manhã, durante a operação “Chupim”, da Delegacia Especializada do Meio Ambiente (DEMA). Os alvos foram endereços de integrantes de uma ONG, suspeita de praticar crimes contra o meio ambiente, entre outros delitos.

Um dos mandados foi cumprido pela equipe de policiais civis, no bairro Nova Conquista. No local foi apreendido um veículo suspeito de se tratar de origem “Finan” (carro financiado e que depois não é mais pago); uma arma de fogo de cano longo, além de diversos documentos relacionados com loteamentos clandestinos e outras comprovações, que serão analisados pela Polícia Civil.  

Em outra residência, no bairro Planalto, foram apreendidos diversos materiais que caracterizam as ações criminosas, como uniformes de policiais, algemas, giroflex, rádios comunicadores e muitos documentos.

A operação decorreu de uma investigação referente a integrantes da ONG, que estariam “arquitetando” invasões de áreas urbanas localizadas no bairro Nova Conquista, em Cuiabá. O grupo também é acusado de ameaçar pessoas e aproveitar-se daquelas, principalmente, menos favorecidas e esclarecidas.

Nas diligências ficou constatado que os suspeitos se passavam por fiscais ambientais e extorquiam cidadãos pescadores, na região do município de Santo Antônio de Leverger.

Os indícios apontam que os componentes da ONG, durante o ano passado, de posse dos veículos caracterizados com adesivos de fiscalização, trajando uniforme com calça camuflada, coturno e camiseta preta com logomarca da organização, estavam atuando de forma repressiva, abordando ribeirinhos e pescadores amadores, fazendo apreensão de petrechos e de pescado que julgavam ser de pesca predatória em nome dos órgãos estaduais (PM e SEMA), alegando um suposto Termo de Cooperação.

"Existem também vestígios de invasão de área de preservação permanente, às margens do Córrego Vassoural, com existência de recibos de pessoas beneficiárias de lotes clandestinos", disse o delegado da Dema, Gianmarco Paccola Capoani.

O nome da operação, “Chupim”, remete a ave tico-tico, que tem o hábito de "invadir"  casa alheia e colocar seus ovos no ninho de outras aves, para que as mesmas possam chocá-los, criá-los e alimentá-los como filhotes. Por isso acabou virando sinônimo de aproveitador.

A informação é da assessoria de imprensa da Polícia Civil.

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