A Polícia Civil pediu prorrogação da prisão temporária de um dos suspeitos de assassinar o jovem Carlos Eduardo Araújo dos Santos, 22 anos, com dois tiros na cabeça e jogá-lo da ponte do rio Teles Pires, a 80 quilômetros de Colíder (160 km de Sinop). De acordo com o delegado, Sylvio Vale Júnior, Daniel Pereira Neres está preso há 30 dias e deve permanecer por mais um mês. “Nesse tempo, o inquérito deve ser concluído”, disse, ao Só Notícias.
De acordo com o procedimento encaminhado à justiça da primeira vara criminal, também foi indiciado Rodrigo Augusto Amaral, cunhado da vítima. Daniel teria ajudado na execução do crime. Em fevereiro, de acordo com a polícia, Rodrigo confessou ao delegado que atirou duas vezes contra a cabeça de Carlos e jogou o corpo da ponte. Ele disse ter contado com a ajuda de um comparsa.
A motivação seria um suposto abuso sexual cometido pela vítima contra uma das filhas do acusado. A menina, que tem quatro anos, passou por exames periciais. Porém, segundo o delegado, “como as investigações correm em segredo de justiça, não é possível divulgar os resultados”. O delegado confirmou que Rodrigo não foi preso pois se apresentou à polícia e colaborou com as investigações.
Conforme Só Notícias já informou, Eduardo foi morto em fevereiro. O crime chegou ao conhecimento da polícia quando a mãe foi até a delegacia informar o desaparecimento do filho. Outra denúncia de que o jovem teria sido assassinado e jogado da ponte levou as autoridades iniciarem as buscas. O Corpo de Bombeiros encontrou o corpo 6 dias depois, a cerca de 100 quilômetros de distância, no município de Alta Floresta.
