Vítimas de assaltos e furtos que precisarem do auxílio policial terão de recorrer, de hoje até a meia-noite do domingo, à Policia Militar. Isto porque investigadores da Polícia Civil iniciam greve de uma semana, em cobrança pela implantação de um salário-base de R$2,3 mil, aumento no efetivo e investimentos em equipamentos.
A paralisação atinge as delegacias de Mato Grosso. O Sindicato dos Investigadores e Agentes Prisionais (Siagespoc), sugiriu paralisação de 100% das atividades, entretanto, em algumas cidades, os servidores devem analisar se manterão atendimentos em casos de homicídios, ou prisões em flagrantes, cumprimento de mandados judiciais, por exemplo.
Cartazes foram fixados em algumas delegacias do Estado, informando sobre a situação. Em Sinop, maior cidade da região Norte, trabalham 22 agentes. Em Lucas do Rio Verde, outros nove. Nova Mutum ainda deve definir as posições a serem adotadas. Em Alta Floresta, os dez investigadores irão aderir.
O comandante sistêmico do Comando Regional 3 da PM, que agrega mais de 30 cidades do Nortão, major Elton Wagner, explica que mesmo com crescimento dos serviços administritivos a serem constatados, todas as solicitações serão atendidas.
“A polícia buscará atender todas as ocorrências solicitadas, fazer o necessário para dar atenção aos casos. Independente do período em que fiquem mobilizados, estaremos trabalhando, para que as ações não sejam prejudicadas”, declarou ao Só Notícias.
Os investigadores mato-grossenses não aceitaram a proposta do governo pelo salário de R$1.619.