A Polícia Civil de Tapurah (250 km de Sinop) concluiu o inquérito do acidente que resultou na morte dos irmãos Poliana, e Natalino Silva Alves, 13 e 14 anos, respectivamente, após a caminhonete C-10 que estavam, ter caído no rio Arinos, dia 7 de março deste ano. O delegado Luiz Henrique Oliveira disse, ao Só Notícias, que o motorista Francisco Benedito de Assis, o “Ceará”, foi indiciado por homicídio culposo (quando não há intensão de matar). A principal causa apontada, é que o veículo estaria em “velocidade excessiva” ao cruzar a ponte (de madeira e sem proteção lateral) que liga Tapurah e Nova Maringá.
O delegado informou ainda, que houve três agravantes contra o motorista. “Ele não tinha CNH [Carteira Nacional de Habilitação], já responde a um processo por embriagues e não prestou ajuda às vítimas no dia do acidente. Saiu do rio e correu para o mato”, afirmou. Agora, o inquérito será encaminhado ao judiciário. Luiz acredita que, por ter sido indiciado por homicídio culposo, Ceará deverá responder o processo em liberdade, podendo ser condenado de dois a oito anos de prisão, pelas duas mortes.
Luiz Henrique afirmou ainda, que além dos dois irmãos e o motorista, estavam no veículo os pais deles, Everaldo Alves e Laura Aparecida Borges da Silva, o tio, Valdeir Marim Alves e o irmão mais velho, Donizete da Silva Alves, que conseguiram se salvar.
Conforme Só Notícias informou, o acidente aconteceu numa segunda-feira. O corpo da menina foi encontrado no dia seguinte pelas equipes de buscas, já o do garoto, três dias depois, boiando, por funcionários de uma balsa, que faz ligação entre Tapurah e Brianorte, distrito de Nova Maringá, a cerca de 70 quilômetros de onde aconteceu a tragédia.
