O corpo do advogado Alexandre Marchioro da Silva, executado no Nortão ontem, chegará em Cruz Alta (RS) por volta do meio dia e o sepultamento deve acontecer no final da tarde. Os pais de Alexandre residem em Sombrio (SC) e os tios e primos, em Cruz Alta. O advogado foi assassinado e carbonizado, o corpo deixado próximo ao carro, às margens da rodovia de acesso ao município de Vera (cerca de 60 km de Sinop).
Os peritos da Perícia Oficial de Identificação Técnica (Politec) não encontraram lesões de tiros ou facadas. O perito Carlos Ferracioli disse, há instantes, ao Só Notícias, que a característica principal foi de asfixia. Não foram encontrados sinais de tiros ou lesões causadas por faca, por exemplo.
Um suspeito, ouvido ontem à tarde, pelos delegados Jeferson Chaves e Braulio Junqueira, em Sorriso, negou qualquer envolvimento na execução. Ele foi detido em Nova Ubiratã, encaminhado a Sorriso, ouvido até o final da tarde e negou que tivesse relação com o caso. Foi liberado por falta de provas, porém, continua sendo investigado, pela declaração de uma testemunha, que afirmou ter ouvido o suspeito dizer, um dia antes, a frase: “amanhã acontecerá uma desgraça em Ubiratã”. A Polícia trabalha com várias linhas de investigação.
Alexandre tinha 38 anos, era solteiro e foi assessor jurídico da Prefeitura de Nova Ubiratã. Ele havia deixado o cargo recentemente e estava coordenando a campanha eleitoral do candidato Osmar Rosseto (Chiquinho). A prefeitura de Nova Ubiratã (85 km de Sorriso), decretou luto oficial de 3 dias e moradores da cidade realizam manifesto hoje, pedindo justiça.