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Nortão: justiça nega pedido de investigado em morte de prefeito

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A juíza substituta da comarca de Nova Canaã do Norte, Giselda Regina Sobreira de Oliveira Andrade, negou o pedido da defesa de Vanildo dos Santos, acusado de participar do homicídio do prefeito da cidade, Antônio Luiz César de Castro (Luizão), 43 anos, em 5 de agosto de 2011. A defesa pediu para que imagens das câmeras do circuito de segurança de um supermercado, em Sinop, fossem juntadas ao processo. O réu alega que esteve no dia 8 de agosto daquele ano, fazendo compras mas a justiça indeferiu o pedido, já que na audiência de instrução e julgamento, no dia 15 de fevereiro, não houve “qualquer interesse em obter a tal filmagem de circuito interno da referida empresa”.

A juíza também acrescentou na decisão que “o outro réu Wanderlei Teixeira de Almeida, encontra-se preso, logo o processo urge para o seu deslinde final, sendo a prova impertinente neste momento processual”. Os dois também são acusados de coação. Não foi confirmado se Vanildo continua preso ou está respondendo ao processo em liberdade.

Wanderlei, durante seu interrogatório em audiência, ficou algemado. A juíza considerou a “situação excepcional, em função da periculosidade do réu”. Ele está no presídio Osvaldo Florentino Leite, o “Ferrugem”.

A juíza também solicitou junto a primeira vara do júri da comarca de Fortaleza (CE) “a comprovação do cumprimento do alvará de soltura referente a decisão que revogou à prisão preventiva do indiciado Edson Teixeira de Almeida”, que se encontrava preso naquela comarca por participação ao assalto do Banco Central.

Conforme Só Notícias já informou, Luizão foi executado com sete tiros de pistola calibre 380 na noite do dia 5 agosto de 2011 durante uma festa de laço, em um clube da cidade, em Nova Canaã do Norte, por um homem que chegou ao local encapuzado e perguntou quem era o prefeito Luizão. Em seguida fugiu em um veículo onde outro homem o aguardava.

A Polícia Civil de Mato Grosso, em operação conjunta com a polícia paulista, prendeu dois acusados de envolvimento no assassinato do prefeito. Wanderlei, 43 anos, é acusado de coautoria no homicídio, e foi preso em Diadema, em maio do ano passado, na casa de um parente. A Polícia Civil mato-grossense estava com duas equipes em São Paulo e conseguiu pegar Wanderlei após vários meses de investigação.

Na mesma semana, em Nova Canaã do Norte, investigadores prenderam Vanildo, acusado de ajudar Wanderlei a fugir e “intimidar testemunhas”.

Segundo as investigações, a motivação seria por uma série de fatores, sendo um deles o apoio que Wanderlei deu à campanha do prefeito e também a compra de um imóvel reformado com o dinheiro do assalto ao Banco Central, que depois foi tomado pela Justiça e leiloado. O imóvel foi arrematado pelo prefeito e isso teria contrariado Wanderlei.

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